Sonnet VIII

translated by Viscount Strangford

Mondego! thou, whose waters cold and clear 
Gird those green banks, where fancy fain would stay, 
Fondly to muse on that departed day 
When Hope was kind and Friendship seem’d sincere; 
—Ere I had purchas’d knowledge with a tear.
—Mondego! though I bend my pilgrim way 
To other shores, where other fountains stray,
And other rivers roll their proud career, 
Still—nor shall time, nor grief, nor stars severe, 
Nor widening distance e’er prevail in aught 
To make thee less to this sad bosom dear; 
And Memory oft, by old Affection taught, 
Shall lightly speed upon the plumes of thought, 
To bathe amongst thy waters cold and clear!

 


 

[Doces e claras aguas do Mondego,] 

 

Doces e claras aguas do Mondego, 
Doce repouso de minha lembrança, 
Onde a comprida e pérfida esperança 
Longo tempo apoz si me trouxe cego.
De vós me aparto, si; porém não nego, 
Que inda a longa memoria, que me alcança. 
Me não deixa de vós fazer mudança. 
Mas quanto mais me alongo, mais me achego.
Bem poderá a Fortuna este instrumento 
Da alma levar por terra nova e extranha, 
Oíferecido ao mar remoto, ao vento.
Mas a alma, que de cá vos acompanha. 
Nas azas do ligeiro pensamento 
Para vós, aguas, vôa, e em vós se banha.

This poem is in the public domain. Published in Poem-a-Day on September 3, 2022, by the Academy of American Poets.